Índice de Desenvolvimento Humano Municipal cresceu 80,23% e a Educação
foi o setor que mais evoluiu
O município de Itaberaba teve um incremento no seu Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 80,23% nas últimas duas décadas.
Trata-se de um percentual acima da média de crescimento nacional (47,46%) e
acima da média de crescimento estadual (70,98%). O hiato de desenvolvimento
humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do
índice (que é 1) foi reduzido em 42,07% entre 1991 e 2010.
Na pesquisa de 2010 o IDHM de Itaberaba é de 0,620, o que situa o
município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699).
Foi uma grande evolução, pois em 1991 o índice era de 0,344 e aumentou para
0,472 em 2000. Nesse período de 19 anos – 1991 a 2000 – Itaberaba quase dobrou
o seu índice de desenvolvimento. Em 10 anos (2000 a 201) a taxa de crescimento
foi de 31,36%.
“Os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil comprovam que
Itaberaba cresceu em todas as áreas, principalmente na Educação, Renda, e
Longevidade - aumento da expectativa de vida da população. Estamos felizes com
o crescimento de nosso município, que deverá acelerar ainda mais seu
desenvolvimento nos próximos anos”, afirma o prefeito João Filho.
Ranking na Bahia - Em relação aos 417 outros municípios de Bahia, Itaberaba ocupa a 88ª
posição, sendo que 87 (20,86%) municípios estão em situação melhor e 330
(79,14%) municípios estão em situação pior ou igual. Já no ranking nacional,
Itaberaba ocupa a 3702ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do
Brasil, sendo que 3701 (66,50%) municípios estão em situação melhor e 1.864
(33,50%) municípios estão em situação igual ou pior.
Educação é o destaque - Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos
absolutos foi Educação (com crescimento de 0,134), seguida por Longevidade e
por Renda. E entre 2000 e 2010, novamente, a área que mais cresceu foi
Educação (com crescimento de 0,186), seguida por Longevidade e por Renda.
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado
determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade
escolar do município e compõe o IDHM Educação. No período de 2000 a 2010, a
proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 71,57% e no
de período 1991 e 2000, 40,82%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos
frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 60,14% entre
2000 e 2010 e 126,86% entre 1991 e 2000.
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
IDHM Longevidade
|
0,524
|
0,641
|
0,769
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Esperança de vida ao nascer (em anos)
|
56,43
|
63,45
|
71,12
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
IDHM Renda
|
0,471
|
0,550
|
0,638
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
1991
|
2000
|
2010
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Renda per capita (em R$)
|
149,65
|
244,74
|
422,79
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
% de extremamente pobres
|
45,13
|
26,81
|
13,34
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
% de pobres
|
72,78
|
53,19
|
29,19
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Índice de Gini
|
0,61
|
0,58
|
0,58
|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Índice de Gini - É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele
aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos.
Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total
igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa
desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Demografia e Saúde – Entre 2000 e 2010, a população de Itaberaba teve uma taxa média de
crescimento anual de 0,45%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de
crescimento anual foi de 1,03%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre
2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e
2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização
cresceu 14,47%.
Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010
População economicamente não ativa (35%) População
economicamente ativa (65%)
Taxa de atividade - Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de
18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente
ativa) passou de 63,54% em 2000 para 65,02% em 2010. Ao mesmo tempo,
sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população
economicamente ativa que estava desocupada) passou de 19,38% em 2000 para
12,42% em 2010.
Ocupação da população de 18 anos ou mais – Itaberaba
|
||
2000
|
2010
|
|
Taxa de atividade
|
63,54
|
65,02
|
Taxa de desocupação
|
19,38
|
12,42
|
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais
|
37,26
|
36,00
|
Nível educacional dos ocupados
|
||
% dos ocupados com fundamental completo
|
32,22
|
48,26
|
% dos ocupados com médio completo
|
20,64
|
34,15
|
Rendimento médio
|
||
% dos ocupados com rendimento de até 1 salário mínimo
|
70,74
|
44,55
|
% dos ocupados com rendimento de até 2 salários
|
87,08
|
87,35
|
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 23,23%
trabalhavam no setor agropecuário, 0,00% na indústria extrativa, 9,30% na
indústria de transformação, 7,82% no setor de construção, 1,39% nos setores de
utilidade pública, 16,96% no comércio e 37,37% no setor de serviços.
Habitação
1991
|
2000
|
2010
|
|
% da população em domicílios com água encanada
|
48,50
|
60,72
|
86,84
|
% da população em domicílios com energia elétrica
|
69,73
|
80,75
|
92,91
|
% da população em domicílios com coleta de lixo urbano
|
67,13
|
88,90
|
95,95
|
Vulnerabilidade Social
|
|||
Crianças e Jovens
|
1991
|
2000
|
2010
|
Mortalidade infantil
|
87,60
|
47,80
|
24,10
|
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola
|
-
|
60,83
|
20,71
|
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola
|
32,93
|
9,41
|
3,77
|
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são
vulneráveis à pobreza
|
-
|
20,19
|
19,22
|
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos
|
0,32
|
0,40
|
0,62
|
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos
|
4,08
|
10,91
|
6,50
|
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%)
|
-
|
12,35
|
8,87
|
Família
|
|||
% de mães chefes de família sem fundamental
completo e com filhos menores de 15 anos
|
19,68
|
22,92
|
26,82
|
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza
e dependentes de idosos
|
9,04
|
8,80
|
5,10
|
% de crianças extremamente pobres
|
54,73
|
39,19
|
20,67
|
Trabalho e Renda
|
|||
% de vulneráveis à pobreza
|
88,87
|
73,70
|
55,64
|
% de pessoas de 18 anos ou mais sem
fundamental completo e em ocupação informal
|
-
|
65,58
|
53,67
|
Condição de Moradia
|
|||
% de pessoas em domicílios com abastecimento
de água e esgotamento sanitário inadequados
|
17,15
|
8,42
|
5,75
|
Lançamento - Lançado dia 29 de julho em Brasília, o novo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro (FJP), trouxe novidades.
Elaborado com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010, o novo Atlas 2013
apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de todos os 5.565
municípios brasileiros e mais de 180 indicadores de população, educação,
habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade.
Segundo o levantamento, de acordo com as faixas de desenvolvimento
humano municipal adotadas pelo Atlas 2013, o Brasil, atualmente com Alto
Desenvolvimento Humano, melhorou sua classificação em relação às edições
anteriores. Em 2000 registrava Médio Desenvolvimento Humano e em 1991, Muito
Baixo Desenvolvimento Humano.
Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas faixas de Médio
e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram
Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de 1.431. A região
Nordeste ainda é a que concentra o maior número de municípios no grupo de Baixo
Desenvolvimento Humano (61,3%). No Norte do país estes somam 40,1%.
Entre as que registram o maior número de municípios na faixa de Alto Desenvolvimento Humano estão as regiões Sul (64,7%) e Sudeste (52,2%). O Centro-Oeste e o Norte aparecem como as regiões com maior número de municípios classificados com Médio Desenvolvimento Humano. Registraram, respectivamente, 56,9%, e 50,3% nesta categoria.
Entre as que registram o maior número de municípios na faixa de Alto Desenvolvimento Humano estão as regiões Sul (64,7%) e Sudeste (52,2%). O Centro-Oeste e o Norte aparecem como as regiões com maior número de municípios classificados com Médio Desenvolvimento Humano. Registraram, respectivamente, 56,9%, e 50,3% nesta categoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário