quarta-feira, 4 de setembro de 2013

IDHM de Itaberaba superou as médias da Bahia (70,98%) e do Brasil (47,46%)

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal cresceu 80,23% e a Educação foi o setor que mais evoluiu

O município de Itaberaba teve um incremento no seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 80,23% nas últimas duas décadas. Trata-se de um percentual acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (70,98%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice (que é 1) foi reduzido em 42,07% entre 1991 e 2010.

Na pesquisa de 2010 o IDHM de Itaberaba é de 0,620, o que situa o município na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699). Foi uma grande evolução, pois em 1991 o índice era de 0,344 e aumentou para 0,472 em 2000. Nesse período de 19 anos – 1991 a 2000 – Itaberaba quase dobrou o seu índice de desenvolvimento. Em 10 anos (2000 a 201) a taxa de crescimento foi de 31,36%.

“Os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil comprovam que Itaberaba cresceu em todas as áreas, principalmente na Educação, Renda, e Longevidade - aumento da expectativa de vida da população. Estamos felizes com o crescimento de nosso município, que deverá acelerar ainda mais seu desenvolvimento nos próximos anos”, afirma o prefeito João Filho.

Ranking na Bahia - Em relação aos 417 outros municípios de Bahia, Itaberaba ocupa a 88ª posição, sendo que 87 (20,86%) municípios estão em situação melhor e 330 (79,14%) municípios estão em situação pior ou igual. Já no ranking nacional, Itaberaba ocupa a 3702ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 3701 (66,50%) municípios estão em situação melhor e 1.864 (33,50%) municípios estão em situação igual ou pior.

Educação é o destaque - Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,134), seguida por Longevidade e por Renda. E entre 2000 e 2010, novamente, a área que mais cresceu foi Educação (com crescimento de 0,186), seguida por Longevidade e por Renda.

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 71,57% e no de período 1991 e 2000, 40,82%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 60,14% entre 2000 e 2010 e 126,86% entre 1991 e 2000.

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 50,46% no período de 2000 a 2010 e 178,52% no período de 1991 a 2000. E a proporção dejovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 69,75% entre 2000 e 2010 e 129,62% entre 1991 e 2000.
1991
2000
2010
Educação (IDHM)
0,165
0,299
0,485
% de 18 anos com ensino fundamental completo
15,00
25,64
40,53
% de 5 a 6 anos frequentando a escola
36,94
52,02
89,25
% de 11 a 13 anos no ensino fundamental
18,39
41,72
66,81
% de 15 a 17 anos fundamental completo
8,24
22,95
34,53
% de 18 a 20 anos ensino médio completo
5,47
12,56
21,32

IDHM Longevidade

0,524

0,641

0,769
Esperança de vida ao nascer (em anos)
56,43
63,45
71,12

IDHM Renda

0,471

0,550

0,638
1991
2000
2010
Renda per capita (em R$)
149,65
244,74
422,79
% de extremamente pobres
45,13
26,81
13,34
% de pobres
72,78
53,19
29,19
Índice de Gini
0,61
0,58
0,58

Índice de Gini - É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

Demografia e Saúde – Entre 2000 e 2010, a população de Itaberaba teve uma taxa média de crescimento anual de 0,45%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 1,03%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,01% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 14,47%.

Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010

População economicamente não ativa (35%)                         População economicamente ativa  (65%)

Taxa de atividade - Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 63,54% em 2000 para 65,02% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 19,38% em 2000 para 12,42% em 2010.

Ocupação da população de 18 anos ou mais – Itaberaba
2000
2010
Taxa de atividade
63,54
65,02
Taxa de desocupação
19,38
12,42
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais
37,26
36,00
Nível educacional dos ocupados
% dos ocupados com fundamental completo
32,22
48,26
% dos ocupados com médio completo
20,64
34,15
Rendimento médio
% dos ocupados com rendimento de até 1 salário mínimo
70,74
44,55
% dos ocupados com rendimento de até 2 salários
87,08
87,35

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 23,23% trabalhavam no setor agropecuário, 0,00% na indústria extrativa, 9,30% na indústria de transformação, 7,82% no setor de construção, 1,39% nos setores de utilidade pública, 16,96% no comércio e 37,37% no setor de serviços.

Habitação
1991
2000
2010
% da população em domicílios com água encanada
48,50
60,72
86,84
% da população em domicílios com energia elétrica
69,73
80,75
92,91
% da população em domicílios com coleta de lixo urbano
67,13
88,90
95,95

Vulnerabilidade Social
Crianças e Jovens
1991
2000
2010
Mortalidade infantil
87,60
47,80
24,10
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola
-
60,83
20,71
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola
32,93
9,41
3,77
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza

-

20,19

19,22
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos
0,32
0,40
0,62
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos
4,08
10,91
6,50
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%)
-
12,35
8,87

Família
% de mães chefes de família sem fundamental
completo e com filhos menores de 15 anos

19,68

22,92

26,82
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza
e dependentes de idosos

9,04

8,80

5,10
% de crianças extremamente pobres
54,73
39,19
20,67

Trabalho e Renda
% de vulneráveis à pobreza
88,87
73,70
55,64
% de pessoas de 18 anos ou mais sem
fundamental completo e em ocupação informal

-

65,58

53,67

Condição de Moradia
% de pessoas em domicílios com abastecimento
de água e esgotamento sanitário inadequados

17,15

8,42

5,75

Lançamento - Lançado dia 29 de julho em Brasília, o novo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, feito pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Ipea e a Fundação João Pinheiro (FJP), trouxe novidades.

Elaborado com base nos Censos de 1991, 2000 e 2010, o novo Atlas 2013 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de todos os 5.565 municípios brasileiros e mais de 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade.

Segundo o levantamento, de acordo com as faixas de desenvolvimento humano municipal adotadas pelo Atlas 2013, o Brasil, atualmente com Alto Desenvolvimento Humano, melhorou sua classificação em relação às edições anteriores. Em 2000 registrava Médio Desenvolvimento Humano e em 1991, Muito Baixo Desenvolvimento Humano.

Cerca de 74% dos municípios brasileiros se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento. O restante, 25%, está entre aqueles que apresentaram Baixo ou Muito Baixo Desenvolvimento Humano, um total de 1.431. A região Nordeste ainda é a que concentra o maior número de municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano (61,3%). No Norte do país estes somam 40,1%.

Entre as que registram o maior número de municípios na faixa de Alto Desenvolvimento Humano estão as regiões Sul (64,7%) e Sudeste (52,2%). O Centro-Oeste e o Norte aparecem como as regiões com maior número de municípios classificados com Médio Desenvolvimento Humano. Registraram, respectivamente, 56,9%, e 50,3% nesta categoria.


Nenhum comentário:

Postar um comentário