Uma
caminhada para alertar os moradores de Itaberaba contra o perigo da Dengue foi
realizada no dia 31 de janeiro, saindo da praça em frente da Unidade de Saúde da
Família do centro e percorreu várias ruas até retornar ao ponto de saída.
Até
o momento nenhum caso de Dengue foi registrado no município, mas a atenção
continua redobrada. Entre os sintomas da Dengue, os mais comuns são febre alta,
dores articulares, dores musculares, dor nos olhos, suores, e outros distúrbios
orgânicos.
A
ação reuniu cerca de 200 pessoas e durante o percurso foram distribuídos
folders e panfletos à população. Na mobilização social também foram feitas
palestras e exibidos vídeos nas escolas, igrejas e em estabelecimentos
comerciais da cidade.
Irlis Teles e Hélio Silva, coordenadores da passeata com um grupo de técnicos de saúde |
Segundo
Hélio Santos Silva, gerente de endemias da Vigilância em Saúde do município, o
índice de infestação do mosquito da Dengue é de 2,41% em Itaberaba, um
percentual considerado médio, já que o desejado pelo Ministério da Saúde é de
até 1%. É o caso do bairro Barro Vermelho, que registra 1,02%. Já os bairros
Paroquial, e Campo do Derba tem índice de 2,48% e 5,08%, respectivamente.
“Estamos
fazendo o controle biológico utilizando peixes lavógogos como o lebista, e o guaru.
Cada peixe come uma média de 86 larvas por dia. Eles foram colocados em tanques,
tonéis e até em caixas (calafetadas) de água de diversos bairros como Jardim
das Palmeiras, Paroquial, Derba, Centro, e Monte. Já temos 12 mil imóveis com
os peixes para combater a Dengue”, diz o técnico Hélio Silva.
De
acordo com ele, trata-se de um trabalho de grande importância biológica, já que
a utilização de peixes que consomem as larvas dos mosquitos é mais eficaz que o
controle químico, que usa o ácido fosfórico na proporção de 5 colheres de sopa
para cada mil litros de água.
Irlis
Teles, coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), destaca que
no dia 27 de fevereiro será feito um grande faxinaço no bairro Campo do Derba,
com a limpeza de quintais e terrenos baldios, utilizando caminhões da
Prefeitura e também vários carros de som conclamando a participação da
população.
“Entre
os cuidados, devemos manter tanques e caixas de água tampados, trocar sempre a
água dos jarros de flores e filtros, manter emborcadas as garrafas e eliminar
os pneus, que são focos de criação do mosquito da Dengue”, diz Irlis.
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