Mais de 50% dos participantes do curso são mulheres,
que buscam ingressar no aquecido mercado de trabalho do município
A coordenadora Deise Reis com os alunos do curso |
Os
jovens do bairro Irmã Dulce, em Itaberaba, estão sendo qualificados em cursos
profissionalizantes. O primeiro deles é o curso de eletricista predial, que foi
viabilizado pela Prefeitura em convênio com o Senai. As aulas começaram segunda-feira
(8) para 20 participantes, que terão 80 horas/aula – 40 horas de aulas teóricas
e mais 40 de aulas práticas.
O
curso está sendo dado no Centro Paroquial Nossa Senhora Aparecida, do bairro
Irmã Dulce, pela técnica em eletrotécnica Mariléia Araújo, instrutora formada
há 3 anos pelo Senai de Feira de Santana.
A instrutora do Senai durante aula do curso de eletricista predial |
A
assistente social Deise Reis, do Núcleo de Projetos e Convênios da Prefeitura
de Itaberaba, é a responsável pela coordenação do curso, que custará R$ 11,8
mil (R$ 590,00 por aluno), totalmente bancado pelo município. Segundo ela, os
requisitos para participar foram o de ter idade superior a 18 anos e possuírem o
primeiro grau completo. As aulas estão acontecendo, diariamente, das 7h30 às 12
horas, e das 13 às 17 horas.
“Como
está tendo muitas obras de construção civil aqui em Itaberaba, foi constatada a
necessidade de cursos de formação profissional para atender toda a demanda. A
comunidade do bairro de Irmã Dulce reivindicou e foi atendida com o primeiro
desses cursos, que conta com mais de 50% de mulheres inscritas. Está previsto,
ainda, o curso de Padaria Comunitária, com o objetivo de formar padeiros –
também com certificação pelo Senai”, informa Deise Reis.
Professora Mariléia tira a dúvida de um aluno |
“Após
a conclusão do curso farei a avaliação dos alunos atendendo dois critérios: a
média das notas nas provas teóricas e práticas, e a freqüência. Os aprovados
receberão o certificado do Senai e estarão aptos a ingressarem no mercado de
trabalho, exercendo a função de eletricista predial”, conclui a professora
Mariléia Araújo.
A
assistente social Deise Reis explica que os alunos poderão ser encaminhados
para as construtoras, que, atualmente, realizam dezenas de obras no município.
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